quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ministério do Meio Ambiente bane o uso do amianto

Portaria do Ministério do Meio Ambiente proíbe o uso de amianto em qualquer construção ou bem adquirido pelo Ministério do Meio Ambiente e de seus órgãos vinculado: Instituto Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto de Pesquisas Jardim Bptânico do Rio de Janeiro (JBRJ). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29/01/2009) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, no Fórum Social Mundial, em Belém.
A portaria bane também o uso de qualquer produto que tenha fibra de amianto. A medida visa proteger a saúde dos trabalhadores que ficam expostos ao amianto regularmente no dever de sua função, evitando que contraiam doenças como asbestose (doença crônica pulmonar que provoca endurecimento do órgão), câncer de pulmão e mesotelioma de pleura (membrana que reveste o pulmão), pericárdio (membrana que reveste o coração) e peritônio (membrana que recobre a cavidade abdominal.
Quatro estados brasileiros já haviam tomado a decisão de proibir o uso de amianto. "É um passo a mais na nossa luta de muitos anos. É preciso que, através de ações, a sociedade pressione e lute pelo banimento completo desse produto no Brasil. Não queremos fechar as indústrias, mas que elas troquem as tecnologias sujas por limpas, como já acontece nos países europeus", defendeu o ministro.
Como alternativas ao uso do amianto na produção de caixas-d'água, lonas e pastilhas de freio de carro, telhas e pisos, tinta e tecidos antichamas, entre outros, estão as fibras minerais e sintéticas.
O utilização do amianto é proibida em 48 países, e em sete estados brasileiros. Segundo Minc, o Ministério da Saúde deve ser o próximo a tomar a mesma iniciativa.

(Fonte: Yahoo!)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O FUTURO DA ÁGUA POTÁVEL

Relatório de Davos alerta para risco de falta d'água

02 / 02 / 2009

O mundo corre o grave risco de sofrer com a falta de água doce, em conseqüência do aumento constante da demanda, que chega a crescer em um ritmo mais rápido do que a população mundial, alertou na sexta-feira (30) um relatório publicado no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça).

"Em menos de 20 anos, a falta d'água poderá fazer com que Índia e Estados Unidos percam a totalidade de suas colheitas", afirmam os autores do estudo, destacando que, paralelamente, a demanda por alimentos explodirá.

Segundo o relatório, muitos lugares do mundo estão a ponto de esgotar suas reservas de água, sobretudo em conseqüência de uma política especulativa por parte dos governos ao longo dos últimos 50 anos.

"No futuro, o mundo não poderá simplesmente administrar a questão da água como tem feito no presente", estima o texto.

Cerca de 40% dos recursos aqüíferos dos Estados Unidos são destinados à produção energética, enquanto apenas 3% vão para o consumo doméstico.

As necessidades de água para produzir energia devem aumentar 165% nos Estados Unidos e 130% na União Européia, de acordo com o estudo.

Além disso, o relatório calcula que, no atual ritmo de derretimento, a maioria das geleiras do Himalaia e do Tibet terão desaparecido até 2100, e que 70 grandes rios do mundo secarão devido aos sistemas de irrigação. (Fonte: Yahoo!)

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